quinta-feira, 9 de abril de 2015

Ato da Saúde na Jornada Nacional de Lutas

SERVIDORES DA SAÚDE DE NATAL REALIZAM ATO UNIFICADO EM DEFESA DE SEUS DIREITOS

Servidores da saúde foram às ruas em protesto contra a privatização da saúde e o PL 4330, que amplia a terceirização


Cerca de 150 pessoas saíram às ruas na manhã desta terça-feira (07), para dizer não ao Projeto de Lei 4330 que amplia a terceirização e contra os ataques do governo aos direitos trabalhistas. Após a concentração em frente ao Sindsaúde, às 9h, os servidores da saúde caminharam pela Av. Rio Branco até a agência do Banco do Brasil, que estava parcialmente paralisada e onde foi realizado um ato com bancários, vigilantes e técnicos-administrativos da UFRN e partidos como o PSTU e PSOL.

O ato fez parte da Jornada Nacional de Luta promovida pela central CSP-Conlutas e outras entidades contra os ataques aos direitos trabalhistas e também marca o período do lançamento da campanha salarial da saúde neste ano, que exige condições de trabalho, reajuste e melhorias na saúde pública.

O objetivo da Jornada de Luta que deu início em todo o País nesta terça (07) e vai até quinta (09), é lutar contra os efeitos da crise econômica que atinge o País com reflexos no Estado e Municípios e recai nas costas dos trabalhadores. “Os governos já estão tentando transferir a conta da crise para os trabalhadores: Dilma mexeu nos direitos trabalhistas; Robinson usa o dinheiro do Fundo Previdenciário e os deputados querem ampliar a terceirização. E a inflação está levando embora os salários”, denuncia Simone Dutra, coordenadora-geral do Sindsaúde-RN.

Câmara dos Deputados aprovou nesta semana o PL 4330, que amplia a terceirização no país para as chamadas ‘atividades fim’. Ou seja, com essa lei outras profissões poderiam ser terceirizadas, como enfermeiros, técnicos de enfermagem, bancários, jornalistas, reduzindo direitos e salários. Em todo o País, protestos são realizados contra o PL. Trabalhadores de todo o País, incluindo uma delegação do RN, acompanham a votação no Congresso Nacional.

Falando em nome do Movimento Mulheres em Luta (MML), a servidora Célia Dantas denunciou o impacto do projeto para as mulheres. "As mulheres são a maioria no trabalho terceirizado, recebendo os piores salários e sofrendo com o assédio e a precarização. Somos nós, mulheres negras, que iremos sofrer mais com a crise e com a terceirização", afirma.


Fonte: Sindsaúde-RN Estadual

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