terça-feira, 14 de abril de 2015

Audiência Pública da Educação

SERVIDORES DA EDUCAÇÃO DE SÃO GONÇALO DO AMARANTE PROMOVEM AUDIÊNCIA PÚBLICA SOBRE AS ESCOLAS MUNICIPAIS NESTA QUARTA-FEIRA (15)

O sindicato convocou representantes da prefeitura, vereadores, Juizado e Ministério Público para a audiência. O objetivo é discutir os principais problemas, como a estrutura das escolas, a falta de professores e a falta de segurança


Nesta quarta-feira, 15 de abril, os servidores da Educação de São Gonçalo do Amarante promoverão uma audiência pública para discutir com o poder público soluções para os problemas da rede municipal de educação. O encontro será às 9h da manhã, no Teatro Municipal Poti Cavalcante (Rua Pedro de Alcântara Cavalcanti), em frente à prefeitura de São Gonçalo.


Falta de professores e 1/3 da hora-atividade
Algumas escolas do município ainda não começaram o ano letivo devido à falta de professores. É o caso da Creche Padre Thiago Theisen, no Plaza Garden, inaugurada em janeiro deste ano. Na mesma situação está a Creche Municipal Professor Luzenildo Bezerra, no Golandim.

Os servidores ainda afirmam que a falta de professores é um dos principais entraves à implantação definitiva do 1/3 da hora-atividade, que é o tempo assegurado por lei que o professor deve ter fora da sala de aula para planejar suas aulas. Como não há professores suficientes nas escolas, os alunos têm voltado para casa nos dias de planejamento.

Segundo a categoria, a prefeitura ainda não chamou nem 20% dos aprovados no último concurso (de 2011, que perderá a validade no final deste ano). Os servidores ainda afirmam que as vagas que deveriam ser preenchidas pelos concursados estão sendo assumidas por estagiários. A Promotoria de Justiça do município visitou algumas escolas e verificou pelo menos 60 estagiários em situação irregular.

Estrutura precária
A estrutura das escolas de São Gonçalo continua precária e prejudicando o aprendizado dos alunos. Há relatos de salas superlotadas, goteiras, infiltrações e falta de lâmpadas. Há pias quebradas nos banheiros e falta material em sala de aula. A maioria das escolas não tem quadra de esportes e as salas de informática estão quase sempre sem funcionar devido à falta de internet e de profissionais capacitados para operar as máquinas.

Insegurança
Os educadores também reclamam da falta de segurança nas escolas e denunciam o tráfico de drogas nas portas de algumas delas, como nas Escolas Municipais Poti Cavalcanti, Genésio Cabral e Roberto Freire. Há também relatos de roubo de celulares em sala de aula e de arrombamentos.

A categoria espera que a audiência desta quarta-feira (15) encontre soluções para esses problemas que afetam diretamente as condições de trabalho dos servidores e também o aprendizado dos alunos.


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