quinta-feira, 9 de abril de 2015

Greve da Educação na Paraíba

GREVES DOS SERVIDORES DA EDUCAÇÃO ESTADUAL E MUNICIPAL SACODEM A PARAÍBA


Servidores técnico-administrativos da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), trabalhadores (as) da educação municipal de João Pessoa, Cabedelo e da educação estadual estão em greve, mobilizando-se contra os governos de plantão, na luta por direitos negados por estes.

Greve na UEPB

Na UEPB, os técnico-administrativos estão em greve desde o dia 12 de março. Na pauta, a exigência de um reajuste salarial de 8% e melhoria das condições de trabalho na universidade. Os servidores também lutam pelo que chamam de “um orçamento digno para a instituição de ensino”. Segundo o sindicato, a cada ano que passa, o orçamento da instituição diminui, o que prejudica por demais as atividades da universidade.

Educadores municipais de João Pessoa

Os trabalhadores (as) da Educação municipal de João Pessoa estão de braços cruzados desde o dia 16 de março. Antes, realizaram uma paralisação que durou três dias, de 11 a 13 de março. Como não houve avanço na negociação com a Prefeitura, decidiram entrar em greve a partir de 16/03.

O prefeito Luciano Cartaxo (PT) ofereceu apenas 3% de reajuste salarial, quando até o próprio MEC concedeu 13,01% e a categoria pede 16%, que foi o reajuste do Fundeb da Prefeitura de João Pessoa este ano em relação ao ano passado.

Na última segunda-feira (30/3), a Prefeitura conseguiu na justiça a decretação da ilegalidade da greve, mas a categoria passou por cima da direção do sindicato e decidiu manter a greve a recorrer da decisão judicial. Nova Assembleia será realizada no dia 7 de abril. Enquanto isso, a Prefeitura petista começa a ameaçar a categoria com corte de ponto e demissão dos profissionais em estágio probatório.

Servidores da educação de Cabedelo (PB)

Os trabalhadores (as) da Educação municipal de Cabedelo, cidade da Grande João Pessoa, também estão com suas atividades paralisadas desde o dia 26 de fevereiro. A categoria já conseguiu o reajuste salarial de 13,01%, mas continua em greve por conta da não implementação do novo PCCR.

Professores Estaduais da Paraíba


Os trabalhadores em Educação da rede estadual da Paraíba decidiram entrar em greve por tempo indeterminado na tarde desta terça-feira (31/3) de março. O governador Ricardo Coutinho (PSB), apoiado em 2014 por PT e PMDB, deu um reajuste de 4,5% para a categoria em janeiro deste ano, com a promessa de mais 4,5% em outubro próximo. Evidentemente que isso revoltou bastante a categoria que pressionou a direção do sindicato e que, assim, se viu forçada a decretar a greve. Porém, a direção atual do sindicato, ligada à CUT e CNTE, já começa a se movimentar para fechar um grande acordo com o governo, que se reduziria a este antecipar os 4,5% de outubro para maio e colocar outros 4% para outubro. Falta, contudo, combinar isso com a categoria. Por enquanto, a greve iniciou e com relativa força, apesar de não ter sido formado nenhum comando de greve pela base, por conta de nenhuma vontade política da direção do sindicato. Na próxima segunda-feira, 07/04, acontecerão assembleias regionais e na sexta, 10/04, nova assembleia estadual.

Fonte: CSP-Conlutas

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